Há pouco tempo atrás, a possibilidade de consumidores poderem gerar sua própria energia e não dependerem somente das companhias de distribuição parecia algo distante, quase impossível. Mas isso está mudando no Brasil, e muito graças à energia solar.
Nesse texto, vamos mostrar como a energia solar faz com que o consumidor consiga autonomia e, claro, economize muito produzindo sua própria energia elétrica. Vamos lá?
Atualmente, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica, o Brasil já conta com mais de 15 mil unidades de geração de energia solar, presentes em residências, empresas e até usinas. E um dos principais estímulos para o crescimento dessas unidades tem sido os altos gastos com as contas de luz.
Desde 2015, os sistemas das bandeiras tarifárias passaram a ser aplicados e aumentaram os custos da tarifa. As bandeiras amarela, vermelha I e vermelha II são aquelas que indicam um aumento na fatura, que pode ir de R$0,02 até R$0,03 por quilowatt-hora (KWh) consumido. A ativação das bandeiras depende das dificuldades de geração de energia em um período, se as usinas hidroelétricas deram conta da demanda ou não.
Esquema de funcionamento das bandeiras. Imagem: reprodução / CPFL Energia.
Além das bandeiras tarifárias, ainda existem os aumentos periódicos nas faturas de energia, que as concessionárias passam para os consumidores. É a inflação energética, que varia para cada Estado.
No Paraná, já foi confirmado que a partir do dia 24 de agosto haverá um aumento médio nas faturas de energia de 5,85% para as unidades dependentes da Copel. Já em Santa Catarina, os consumidores da Celesc vão sofrer um aumento médio de 7,93%.
Faturas de energia aumentam ainda mais nesse segundo semestre. Foto: reprodução / MidiaMax.
Quando gera a própria energia que irá consumir, na sua residência ou em sua empresa, o consumidor passa a deixar de lado todos os fatores referentes aos gastos da concessionária para produzir energia. Assim, não precisa mais se preocupar com esses aumentos periódicos.
A conexão com a concessionária local ainda existe para quem gera energia solar, mas o consumidor paga apenas a taxa de mínima quando a produção supera o consumo. Além disso, essa conexão ainda permite o repasse da energia excedente produzida para a concessionária, gerando créditos em KWh para o consumidor.
Quando utilizar mais energia do que seus painéis solares conseguiram produzir naquele período, o consumidor pode utilizar a energia elétrica da concessionária e descontar os seus créditos gerados para reduzir o preço da fatura. Ótima forma de economizar, não é?
Foto: reprodução / Energy Cloud
Outros benefícios para o bolso do consumidor que investe em sua própria geração de energia é o compartilhamento dos créditos obtidos. Falamos sobre isso em outro texto, quando explicamos as resoluções governamentais sobre o sistema, confira . Mas voltaremos ao assunto agora.
Desde 2016, três fatores ajudam muito quem aproveita a energia solar. O primeiro que vamos falar é o autoconsumo remoto, que é a possibilidade de gerar a energia em um local e aproveitar os créditos gerados em outro, desde que estejam sob o mesmo CPF ou CNPJ e mesma concessionária. Em termos práticos, quer dizer que você pode ter painéis solares em uma casa de campo, por exemplo, e aproveitar os créditos em uma residência na cidade.
Outra possibilidade é a do compartilhamento dos créditos entre pessoas de diferentes CPFs ou CNPJs. Depois de terem formado um consórcio ou cooperativa entre si, na mesma área de operação da concessionária, é possível compartilhar a energia gerada por uma unidade fotovoltaica instalada em uma das unidades do grupo.
Como vimos, a energia solar traz muita economia para o bolso do consumidor, e a autonomia sobre a própria energia consumida. Quer começar a ter esses benefícios? Peça um orçamento para a Ponto Solar! Sua residência ou empresa já pode começar a gerar sua própria energia!