Apertar o interruptor e ver a luz acender é algo tão natural em nosso cotidiano que parece que a energia elétrica sempre esteve ali. Essa realidade, infelizmente, não é a mesma de todo o mundo: atualmente, cerca de 1,2 bilhão de pessoas vivem no escuro, sem acesso a eletricidade.
Mudar esse fato não é uma tarefa fácil. Geralmente, esse cenário problemático toma conta de países sem estrutura, com pouco orçamento e governos complicados. Soluções como investimentos em grandes usinas, por exemplo, não são uma opção. Mas a energia solar é.
Por ser versátil, prática e rápida de instalar, a energia solar fez com que muitas pessoas tivessem acesso ao que parecia impossível. Confira os exemplos.
Cerca de 40 mil famílias brasileiras que vivem em unidades de conservação (UCs) na Amazônia vivem sem energia atualmente. Mas aos poucos isso está mudando com a energia solar.
Em julho deste ano, a comunidade Cassianã, localizada nos municípios de Lábrea, Pauiní e Tapauá, no Amazonas, recebeu a instalação de painéis solares no telhado da escola local, que tem cerca de 60 alunos matriculados. Agora, alunos terão iluminação adequada, poderão assistir aulas noturnas, ventiladores poderão ser ligados e não haverá mais cancelamentos devido a falta de energia do gerador da comunidade.
O projeto da instalação dos painéis, fruto de uma parceria entre WWF Brasil e o Instituto Chico Mendes, levará mais estruturas parecidas em outras comunidades, trazendo uma nova realidade a muitas famílias.
Poste da ONG Litro de Luz operando. Imagem: Portal Solar
Uma outra iniciativa, dessa vez encabeçada pela ONG Litro de Luz, está levando iluminação pública para populações ribeirinhas na Amazônia. Para beneficiar cerca de 800 pessoas que moram na região de Caapiranga, a ONG instalou cerca de 100 postes que funcionam a partir de painéis fotovoltaicos. Pela primeira vez, as famílias da região não dependerão de geradores a diesel para poder enxergar a noite.
Já em Ruanda, energia elétrica instalada em casa é um luxo que menos de 20% da população possui. Lá, muitas pessoas usam eletricidade no dia a dia, mas sempre a partir de geradores e combustível.
A startup de energia solar BBOXX descobriu que os consumidores de lá podiam ter eletricidade em casa com o mesmo valor que gastavam no combustível. Com uma solução inteligente de produção, instalação e empréstimos de carregadores hiperficientes de energia solar, eles tornaram possível até a existência de TVs em comunidades que antes viviam no escuro.
Instalação do painel solar da BBOXX em residência. Imagem: PV-Tech
Basicamente, o que é vendido ou alugado pelos consumidores é um grande carregador alimentado por painéis solares que pode ser utilizado para carregar ou ligar dispositivos eletrônicos. O diferencial é que a empresa trabalha no sentido “pague pelo que consumir” – e sempre haverá consumidores.
Empresas como essa estão revolucionando a vida de comunidades lugares remotos. A Mobisol, empresa alemã que trabalha como a BBOXX, instalou 85 mil unidades na Tanzânia e em Ruanda; a americana Off Grid Electric possui 50 mil unidades na Tanzânia; e a queniana M-KOPA já instalou mais de 500 mil unidades no Quênia, em Uganda e na Tanzânia.
Esses são fortes e nítidos exemplos de como a energia solar consegue de forma fácil e descomplicada fornecer não apenas eletricidade, mas autonomia para vida de muitas pessoas. Ao invés de depender de iniciativas governamentais, elas possuem o que precisam perto delas.
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Com informações de BBC e Portal Solar.