Você já ouviu falar sobre o conceito de cidades inteligentes ou smart cities? São palavras que definem as cidades do futuro, que serão conectadas, dinâmicas e utilizarão a tecnologia para garantir qualidade de vida. Hoje, falaremos o que a energia solar tem a ver com tudo isso.
Conectividade, uso responsável de recursos e autonomia: são esses os principais investimentos das cidades inteligentes. Hoje, eles já são necessários para que seja possível gerenciar os grandes centros urbanos, cada vez mais populosos, de forma inteligente e responsável.
Por isso, as soluções inteligentes promovem a conexão entre pessoas, máquinas, empresas, instituições e objetos, para que trabalhem em conjunto garantindo uma boa administração dos recursos e dos espaços, focando em benefícios para pessoas e para o meio ambiente.
Podemos trazer exemplos citando a cidade de Barcelona, na Espanha. Entre os projetos inteligentes para a metrópole espanhola, um deles pensa na comunicação das ruas com as secretarias do município: postes que medirão teores de umidade, poluição, temperatura e qualidade do ar; semáforos que observam e informam a situação do trânsito; e até lixeiras que avisam quando estão quase cheias, impedindo que a prefeitura recolha o lixo antes da hora, economizando recursos e mão de obra.
Com mais de 1 milhão e meio de habitantes, Barcelona já investe em soluções inteligentes.
E o que a energia solar têm a ver com tudo isso? Muita, muita coisa mesmo. Conforme dispositivos e pessoas vão se conectando, a demanda energética para dar conta dessa comunicação sobe rapidamente.
Para garantir um gerenciamento e distribuição adequada de toda essa energia, serão necessários redes de transmissão eficientes e rápidas, unidades de produção descentralizadas e, claro, respeito ao meio ambiente pelo uso energias renováveis.
Energia solar é indispensável para as cidades inteligentes do futuro.
Com a energia solar, não é necessário o uso de enormes áreas de terra que precisam ser alagadas e/ou desmatadas – como acontece com as hidrelétricas. É possível garantir uma geração eficiente em várias usinas menores, próximas à cidade ou nas próprias residências dos cidadãos. Tudo isso pode ajudar a evitar grandes problemas como a sobrecarga da rede e apagões de regiões inteiras.
Como a demanda por eletricidade aumentará ainda mais nessas regiões específicas, a energia solar também é vista aí como uma grande vantagem. Por garantir a geração de energia descentralizada, é possível instalar usinas solares próximos a esses grandes centros consumidores, deixando a produção e sua demanda pertos um do outro.
Smart City protótipo, Fujisawa possui 3 mil habitantes e é completamente interligada. Imagem: BusinessJapan.
A cidade Fujisawa (foto acima), no Japão, foi construída totalmente para ser uma smart city, numa parceria da empresa Panasonic com outras 8 empresas. Nela, todas as residências da cidade possuem painéis solares, que são responsáveis por 30% do abastecimento da cidade. Cada morador pode acompanhar seu consumo e economia, graças a um sistema de distribuição inteligente.
A iluminação pública de Fujisawa é feita através de lâmpadas de LED com sensores de presença: elas só acendem quando há alguém por perto. As ruas são monitoradas por câmeras e nelas convivem carros elétricos e bicicletas. A cidade possui um sistema de captação de água da chuva, que pode ser usada pelos moradores. Nada mal, não é?
Atualmente, as soluções inteligentes para as cidades vão avançando cada vez mais. Para dar conta das demandas do grandes centros urbanos, as smart cities certamente serão uma realidade no futuro, com a energia solar como aliada.
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